terça-feira, 28 de junho de 2011

Rede Cegonha


Durante a comemoração do Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna, o Ministério da Saúde destacou avanços na área, como a redução de 56% dos óbitos maternos nos últimos 18 anos, e enfatizou a estratégia de ação baseada no programa Rede Cegonha.

Segundo o Ministério da Saúde, “a Rede Cegonha prevê assistência integral às mulheres desde a confirmação da gravidez, passando pelo pré-natal e o parto, até os dois primeiros anos de vida. O governo investirá R$ 9,4 bilhões até 2014 para qualificar toda a rede de assistência obstétrica, bem como a infantil, numa atuação integrada com as demais iniciativas para a saúde da mulher no SUS, com foco nas cerca de 61 milhões de brasileiras em idade fértil”.

Dados apresentados pelo Ministério mostram que, entre 1990 a 2007, houve redução em todas as causas que levam à morte materna: hipertensão (63%), hemorragia (58%), infecções puerperais (47%), aborto (80%) e doenças do aparelho circulatório complicadas pela gravidez, parto ou puerpério (51%). Além disso, outra informação importante é que atualmente 98% dos partos são realizados em hospitais e 89% por médicos.

Para o avanço das estatísticas atuais, uma das medidas que será tomada pela Rede Cegonha é a introdução de um teste rápido de gravidez (inclusive para detectar HIV e sífilis), seguido pela garantia de um mínimo de seis consultas durante o pré-natal, além de exames clínicos e laboratoriais.

Para melhorar a rede de atendimento, além da qualificação dos profissionais de saúde, está prevista a criação de novas estruturas, como “Casas da Gestante e do Bebê” e “Centros de Parto Normal”, e a ampliação de leitos na rede hospitalar obstétrica de alto risco.

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