terça-feira, 18 de setembro de 2012

Trabalho Infantil



Combater a exclusão escolar de crianças e adolescentes brasileiros exige medidas urgentes para a erradicação do trabalho infantil. Essa é uma das conclusões de estudo elaborado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação divulgado nesta sexta-feira. Ao todo, o País deveria receber em suas escolas 3,7 milhões de alunos a mais. Mas eles desistiram de aprender.

A fim de sensibilizar sociedade e políticos sobre a situação de exclusão que atinge tantas crianças e adolescentes, o Unicef analisou dados da Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio (PNAD) de 2009, para levantar o número de excluídos.

O relatório “Todas as crianças na escola em 2015 – Iniciativa global pelas crianças fora da escola”, realizado ao mesmo tempo em outros 25 países, mostra que, no mundo todo, 72 milhões de crianças com idade para cursar os anos finais do Ensino Fundamental (11 a 14 anos), por exemplo, estão fora da escola. Do total, 54% são meninas. No Brasil, há 3,7 milhões de crianças e adolescentes com idades entre 4 e 17 anos longe das salas de aulas.

O trabalho infantil ganhou um capítulo exclusivo no relatório, tamanho o impacto dessas atividades para a vida escolar das crianças. Ele coloca, segundo o estudo, 640 mil brasileiros de 5 a 14 anos em situação de risco de abandono da escola. Isso porque eles executam atividades econômicas ou serviços domésticos – mesmo o trabalho abaixo dos 16 anos sendo proibido no Brasil – por mais de 28 horas semanais. Os meninos negros, que moram em áreas urbanas e vêm de famílias pobres são os mais prejudicados com essa situação.


Mais Informações: http://www.fundabrinq.org.br/portal/noticias/ano/2012/agosto/trabalho-infantil-coloca-em-risco-educacao-.aspx

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