A prefeita Célia Rocha
(PTB) não tem medido esforços quando a questão está voltada a
educação dos jovens arapiraquenses, inclusive quando o assunto
envolve questões étnico-raciais.
Sob a orientação da
secretária Municipal de Educação, Ana Valéria Peixoto, os alunos
de diversas escolas de Arapiraca realizaram nesta sexta-feira (22),
na Praça Luís Pereira Lima, uma feira cultural proveniente de
histórias e costumes de cidades e comunidades quilombolas alagoanas.
Com a responsabilidade de
despertar o interesse dos transeuntes da região, os alunos chamavam
a atenção pelos adornos advindos de cada localidade, brindando ao
espectador um leque de conhecimentos submetidos através da cultura.
O evento chamou a atenção
das pessoas, os mais curiosos fixavam seus olhares para cada detalhe
exibido, desde os pequenos esboços do artesanato influenciado pela
raiz africana, até a veste utilizada para designar a religiosidade e
crença, que neste caso foi representada pelo candomblé,
cristianismo e protestantismo.
“Que coisa bonita ver
essas crianças ensinando a essas pessoas o valor da vida. Com esse
estímulo eles aprenderão a respeitar as pessoas independentemente
da sua cor e/ou condição social. Todos aqui estão de parabéns”,
afirmou a senhora Maria Rita de Cássia, de 42 anos.
Diversas atividades foram
exibidas nesta tarde, a exemplo da degustação de comidas típicas,
apresentação de materiais artesanais, crenças e religiosidade,
etc.
A secretária Ana Valéria
Peixoto informou que esta é uma maneira de ir incluir no currículo
escolar disciplinas inerentes a história do povo africano,
refletindo a
questão étnico social através da miscigenação do povo
brasileiro, amparada pela Lei n°10.639/03-MEC.
“Ir mais adentro da
nossa história e despertar o interesse aos costumes trazidos pelos
nossos antepassados. Com esta finalidade buscamos nos tornar pessoas
melhores, e com isso poder despertar nas pessoas um sentimento bom,
sem preconceito”, destacou a secretária.
Neste sábado (23), a
partir das 16h, será realizada apresentações artísticas, tais
como: capoeira, guerreiro, pastoril, dança do coco, reisado, xaxado
e o maculelê, além da participação da comunidade quilombola de
Taquarana, a qual irá trazer o “puxado de rede”.
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